sexta-feira, 28 de abril de 2017

IDEOLOGIA DE GÊNERO, AGRESSÃO SEM TAMANHO

Ideologia de gênero agressão sem tamanho

Temos um novo inimigo muito articulado e com todos os principais meios de comunicação para passar uma mensagem evolucionista que contrária o criacionismo.
Existe uma manifestação que começou com a tomada de posição com o movimento feminista tentando quebrar a formação impressa da humanidade. Em um artigo elas se apresenta de forma objetiva com seus pressuposto e ideais diferentemente do feminismo clássico, os militantes dessa linha não querem apenas direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. Para alguns de seus expoentes, a própria divisão do mundo entre homens e mulheres é um mal a ser combatido. Assim diz Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic of Sex (A dialética do sexo), de 1970: “A meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente.”
Vemos claramente  que esse movimento busca é acabar com a ordem da criação como aprendemos e  cremos Gn 1-27 no princípio criou Deus macho e fêmea.
A primeira instituição foi criada antes mesmo de haver Estado, o dom de gerar vida. O casamento heterossexual e monógamo é a maior representação existente de espiritualidade, e este movimento deseja  mostrar que a família é a primeira forma de opressão baseado em Marx, assim em 1990 a ideologia de gênero vem dar cabo da família.
Necessitamos estar atendo já o que atua atrás desse movimento é completamente maligno.
Neste parágrafo veremos a desconstrução.
Triste o tempo onde moças mastigam aço no café enquanto homens acordam chorando em posição fetal. O preço de ser uma mulher forte é estar cercada de homens fracos, inaptos para a liderança, lentos para a maturidade e assustados com a vida. Mulheres fortes precisam de homens fortes, e homens fortes estão em falta. Para evitar a solteirice, elas se contentam com relacionamentos quase maternais, ainda que se esforcem por exercer auxílio e submissão a um homem que não toma as rédeas de nada. Intentavam casar, mas acabaram adotando um bebe barbado.
Este movimento colocou a ‘’mulher’’ em um lugar que não lhe pertence, sobre o homem, em autoridade, e assim os  ‘’homens’’ perderam suas características masculinas,  e conseguiram deturparam o masculino e o feminino. Agora estão vindo com força total para  desconstruir a sexualidade infantil.
Vemos em desenhos animados, escola e professores querendo ensinar às crianças que ninguém nasce homem ou mulher que isso é construção da sociedade em que vivemos. Com isso a criança decide como viver. Aumenta-se o número de crianças com confusão de identidade e completamente privas de tratamento para a reversão dessa confusão, já que para esse movimento não importa a biologia e sim a ideologia que não passa de idolatria. Toda ideologia é idolatria.
E o que temos feito diante desse massacre, como temos reagido a tudo isso?  É necessário compreensão, o que passa por trás disso é politicagem e tem muito dinheiro envolvido e ideologias políticas. Em 2011, um documentário transmitido em rede nacional na Noruega abalou a credibilidade dos teóricos de gênero nos países escandinavos. O Conselho Nórdico de Ministros (que inclui autoridades da Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Islândia) ordenou a suspensão dos financiamentos dirigidos ao Instituto Nórdico de Gênero, promotor de ideias ligadas às teorias de gênero, depois da exibição, em 2010, do filme “ Hjernevask”(“Lavagem Cerebral”), que questionava os fundamentos científicos dessa linha de pesquisa.
Como foi cortada verbas milionária para esse movimento ele ganhou espaço no Brasil – (falou em dinheiro o Brasil está sempre envolvido).
O que ouve-se muito é apenas que temos que viver o que sentimos no coração, no entanto sabemos que  Prv 4: 23 diz: que acima de tudo que se deve guardar, guarda o coração porque dele procede as saídas da vida e da morte.  O intuito é convencer que o que nosso coração deseja é sempre bom , e assim viver uma utopia,  como dizem: o que vale é o amor... Isto é a maior furada e hedonismo disfarçando,  levando uma multidão de pessoas a sepultura enquanto nós como corpo de Cristo vivemos achando que tudo é normal, sem posicionamento, com medo de falar o que acredita, vivendo uma fé passiva.
Só o fato de crermos em Cristo já seriamos odiados Mt 24:9, porque contrariamos o interesse de um mundo perdido e que deseja  desconstruir o que às Escrituras nos ensinam, seja biológico,  espiritual, sociológico e familiar. Nossa bússola é às Escrituras. Seja a Bíblia sempre verdadeira e o homem sempre pecador.
É necessária a Igreja se opor já que essa ideologia que não tem base cientifica, apenas especulação. Nada é comprovado.
Vamos se posicionar,  caso contrário iremos ser coniventes com algo que contrária a verdade deixando às crianças serem influenciadas,  como muitos adolescentes já foram e estão entregues, como eu já fui.


domingo, 1 de janeiro de 2017

ANO PASSADO E ANO PRESENTE.

O que descrever de 2016 ? Acredito ter sido um ano de aprendizado, assim como todos os outros, porém com sua capacidade de amadurecimento diferenciado. Poderia dizer tudo o que houve desde Janeiro até Dezembro. Foi o ano que estive em muitos velório chorando com pessoas que perderam seus entes queridos, em vez de festas e divertimentos.
Ano que vivi enormes emoções e contentamentos sem medidas. Tive a oportunidade de entender que sou grande dependente de Deus e do seu favor.
Eu quero agradecer a Deus por ter sobrevivido às lutas, conflitos, crises de ansiedade silenciosas que passavam desapercebidas, diante de um sorriso ou uma brincadeira espontânea para se camuflar. Ou as decisões que gostaria de ter tomado impulsivamente que deu lugar à uma capacitação de paciência e resistência.
Conheci lugares diferentes e pessoas especiais.
O que desejar em 2017 ? Primeiro desejo é que haja menos sofrimento, que eu consiga ser um abençoador em vez de procurar ser abençoado. Que eu seja a resposta que meu irmão necessita, um cristão puro. Que Cristo seja apresentado como o que Ele é autor da Vida, incompatível com a morte. Que 2017 seja o ano da busca ao sentido da vida, estruturas estabelecidas. E que o Senhor nos cubra com seu sangue.

Feliz 2017 à todos os meus amigos, familiares e irmão em Cristo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

PENTECOSTAL REFORMADO É POSSÍVEL ?


Por que Carismáticos e Calvinistas precisam uns dos outros?
Advogados presbiterianos de cabelos grisalhos e terno não costumam reunir fã clubes de adolescentes, mas o sr. Z reunia. Toda semana, dezenas de nós nos reuníamos em sua casa.  Ele nos alimentava, deixava que acabássemos com sua casa, nos deixava assistir filmes e jogar basquete. Cada encontro terminava em um estudo bíblico. Conheci o sr. Z no ensino médio porque fui convidado para um estudo bíblico em sua casa e continuei voltando durante um ano. Esse mentor incomum nos ensinou Efésios. Ele explicou este belo livro para nós verso por verso. Seu amor pela Bíblia era contagiante e eu fui contagiado. Não soube até pouco depois, mas eu havia abraçado completamente as doutrinas da graça – doutrinas essas que me são caras hoje.

Conforme amadurecia, eu sempre retornava a Efésios. Como uma daquelas trilhas batidas que são amadas por caminhantes, Efésios se tornou minha trilha favorita para caminhar quando eu desejava encontrar a soberana majestade de Deus. Mas algo no livro se destacou para mim que eu nunca alcancei – algo pelo que Paulo orou. Ele orou para que os efésios pudessem conhecer a “imensurável grandeza do seu poder para conosco os que creem” (1.19). Não importa quanto eu estudasse, nunca tive poder como resultado. Não este tipo de poder. Não até eu conhecer o pastor J.

O pastor J era, de muitas maneiras, como o sr. Z. Ambos eram homens mais velhos, sábios, piedosos, tinham um profundo amor pela Escritura e uma mente aguçada. O pastor J, porém, tinha um conjunto diferente de dons. O pastor J orava pelas pessoas e as coisas para as quais ele orava realmente aconteciam. O pastor J conversava com as pessoas e dizia coisas a respeito delas que ninguém mais sabia. À medida que conhecia o pastor J, entendia que essas coisas eram dons espirituais. Mais uma vez, minha vida mudou e abracei um Deus que opera milagres.

Estes dois homens – um profundamente reformado, outro poderosamente carismático – personificam duas palavras que me descrevem. Sou um reformado carismático. Com um pé, estou firmemente plantado no mundo reformado histórico. Como graduado do Reformed Theological Seminary, sentei-me aos pés de professores renomados, como John Frame. No entanto, meu outro pé está plantado em outro lugar, ou seja, no mundo do moderno e global movimento carismático. Admiro o zelo missionário do sul e leste global juntamente com o poder espiritual e a fé miraculosa que eles incorporam. Sim, este é um lugar estranho na igreja mundial a ser ocupado.

Após nos formarmos na faculdade e nos casarmos, minha esposa e eu nos mudamos para Edimburgo, na Escócia, para fazermos parte de uma equipe de plantação de igrejas. Trabalhamos por cinco anos ao lado de algumas pessoas incríveis e naquela época passei a me tornar extremamente grato ao sr. Z e ao pastor J. Eu orava pelas pessoas e milagres aconteciam. O Espírito movia-se por meio de minhas palavras e pessoas vinham à fé. Ensinei o evangelho, adornado com todas as doutrinas da graça, e observei meus alunos apreciarem estas doutrinas da mesma maneira que eu quando me foram apresentadas, anos antes, na casa do sr. Z. Foi emocionante e esclarecedor. Então me mudei para Boston para plantar outra igreja. Novamente, a mescla do poder das doutrinas da graça e dos dons da graça produziu os frutos da graça que finalmente me convenceram que estes mundos, reformado e carismático, precisam um do outro.

Carismáticos precisam de mestres ao seu redor

Na história da igreja, coisas ruins aconteceram quando aqueles com dons de ensino foram separados relacional e estruturalmente daqueles com dons “miraculosos”. (Meu objetivo aqui, a propósito, não é convencer ninguém da continuidade de tais dons. Outros têm feito isto). Esta separação nunca foi mais aparente do que no presente. É motivo de preocupação quando pentecostais/carismáticos reúnem-se em suas conferências, leem seus livros, permanecem em suas igrejas e nunca saem de seus guetos. É em tal tribalismo que alguns dos mais graves erros surgem e são nutridos. O evangelho da prosperidade tem sido o exemplo mais óbvio. Eu ouvia por inúmeras vezes meus irmãos pentecostais/carismáticos e pensava: “Se eles apenas olhassem mais de perto para as Escrituras, poderiam ter evitado este problema”. Como um de meus mentores colocou: “Carismáticos amam o fogo do poder de Deus, mas, às vezes, queimamos as coisas com ele”.

Como tem sido frequentemente observado, a experiência carismática pode levar cristãos honestos e bem-intencionados a se desviarem para um erro terrível. A ideia absurda de que Deus deseja sempre te abençoar e te fazer grande, que surge de algumas vozes mais influentes, destrói nossa habilidade de sofrermos adequadamente. O movimento da Confissão Positiva é, por vezes, indiscernível das simpatias populares. Mas é aí que o profundo amor reformado pela Bíblia pode vir a ajudar. Isto é, se nós ajudássemos.

Calvinistas também precisam dos carismáticos

Da mesma maneira que é preocupante quando carismáticos permanecem em seus guetos, o mesmo se aplica a nós, calvinistas. Sou muito grato pela recente explosão de interesse na teologia reformada. Eu era reformado antes mesmo de isso se tornar algo descolado o suficiente para vir acompanhado de tatuagens, camisas xadrez e barbas. Contudo, é bom fazer parte da multidão, eu acho. Mas, não vamos nos enganar – o movimento reformado é pálido em tamanho em comparação ao moderno movimento pentecostal/carismático (de agora adiante tratado por MMPC). O MMPC é o movimento religioso de mais rápido crescimento na história da raça humana. Em 1900, havia um número inexpressivo desses cristãos em termos estatísticos. Atualmente, o número se situa em torno de 700 milhões (veja o recente trabalho acadêmico de Allan Anderson intitulado de “Global Pentecostalism”, apresentado na Wheaton Theology Conference em 3 de Abril de 2015), ou de 1 em cada 3 crentes. Apenas para colocar em perspectiva, isto é mais do que o número total de budistas (Cerca de 500 milhões), judeus (Cerca de 14 milhões) e todas as religiões populares (Cerca de 400 milhões) no mundo. O MMPC não está diminuindo, muito pelo contrário.

E eles não estão crescendo porque são todos hereges (muitos são, com certeza, mas nem todos). Eles estão crescendo porque estão fazendo discípulos. Por mais que nós, calvinistas, falemos, pensemos e ensinemos bem a respeito do assunto, os carismáticos parecem estar fazendo mais dessas coisas. Para usar a metáfora do mentor novamente, nós, calvinistas, construímos uma bela lareira, mas, às vezes, lutamos para manter o fogo aceso. Podemos aprender com nossos irmãos carismáticos, se conhecêssemos algum.

Amar significa ouvir, aprender e dar exemplo

Quando estou com meus amigos do MMPC, frequentemente ouço sobre o bicho-papão da obsessão doutrinária calvinista que odeia pessoas perdidas. E quando estou com meus amigos reformados, muitas vezes usa-se o argumento do espantalho da cerimônia pagã dos manipuladores de cobras, glossolalias e do oportunista Pentecostal. Esta zombaria me entristece e penso que também entristece a Deus.

Se vamos levar Jesus a sério sobre a declaração “eles saberão que sois meus discípulos pelo seu amor mútuo”, então nós, calvinistas, devemos ouvir nossos irmãos do MMPC. Não estou sugerindo Benny Hinn como palestrante em uma conferência. Estou simplesmente sugerindo que ouçamos o que nossos amigos ortodoxos do MMPC estão dizendo e não rebatamos o que eles não estão dizendo. O amor nos leva a ouvir nosso irmão, mesmo que discordemos dele. Temos que ir além de blogs, debates inflamados de Facebook e comentários impertinentes nas mídias sociais. Deus aceitou a tarefa de se relacionar com pessoas com as quais Ele discordou profundamente. Podemos considerar fazer o mesmo.

Pastor calvinista, leve seu compadre carismático para almoçar. Estabeleça uma amizade improvável. Eu reconheço que muitos leitores do TGC (The Gospel Coalition) não são continuístas. E está tudo bem. Mas, se você tem alguma abertura para o exercício destes dons hoje, eu o encorajaria a obtê-los. Ministro pentecostal, ligue para seu amigo presbiteriano e vão jogar uma partida de golfe. Pode ser estranho, mas, quando estiverem mais ou menos no 9º buraco, a atividade provavelmente ficará ótima.

Amar também significa que nos comprometemos a aprender uns com os outros. Você pode imaginar o bem exponencial que ocorreria se carismáticos aprendessem exegese tal como Don Carson? Que frutos do reino nasceriam se calvinistas aprendessem a exercitar a fé missional como a dos nossos companheiros do MMPC? Às vezes sonho sobre o que poderia acontecer se a paixão dos pentecostais pelo poder de Deus e a paixão dos calvinistas pela Palavra de Deus pudessem ser combinadas para cumprir a obra de Deus. O mundo veria a glória de Deus.

Este propósito significa que precisaremos dar exemplo. A história da Igreja Ocidental, especialmente desde a Reforma, é tão potencialmente marcada com dissoluções, cisões e divisões violentas por causa de diferenças doutrinárias de segunda e terceira ordem que não é de se admirar que nossa cultura pense que cristãos são facciosos. Nós, que estimamos as doutrinas da graça, devemos dar exemplo na prática da graça àqueles de quem discordamos. E podemos fazer isto porque o evangelho nos mostra que é precisamente esta a maneira que Cristo lidou conosco. Podemos fazer isto porque o Espírito está disponível para permitir tal graça em nós. Podemos fazer isto porque Deus sabe que cumprir a missão significa que devemos trabalhar juntos.

Carismáticos e calvinistas precisam uns dos outros. Não temos que concordar em sermos agradáveis. Não temos que comprometer nossas consciências para efetuar a mudança. Não temos que sacrificar a fidelidade bíblica por poder espiritual. Podemos ter ambos, mas, para obter ambos, provavelmente precisaremos conviver uns com os outros.

O sr. Z e o pastor J nunca se encontraram, mas eles poderiam se tornar bons amigos. 

Talvez eu providencie o encontro.

Traduzido por Tiago Alexandre da Silva e revisado por Jonathan Silveira.

Texto original: Why Charismatics and Calvinists need each other. The Gospel Coalition. 


Adam Mabry


Pastor presidente da Aletheia Church em Boston, Massachusettes, onde vive com sua esposa e seus quatro filhos. Apaixonado por plantação de igrejas, ministério em universidades e missões mundiais, Adam escreve, palestra e treina plantadores ao redor do mundo, principalmente através da Every Nation Family of Churches and Ministries.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

PESQUISADORA RENOMADA E ATIVISTA LÉSBICA, RECONHECE QUE NINGUÉM NASCE GAY.


Pe. Mark Hodges

Pesquisadora renomada que trabalhou com a American Psychological Association (APA), e ativista lésbica, reconheceu que os homossexuais não "nasceram assim". A Dra. Lisa Diamond, co-editora-chefe do "APA Handbook of Sexuality and Psychology" e uma das "mais respeitadas associadas" da APA, afirmou que a orientação sexual é "fluída" e não imutável.

Como psicóloga clínica, a Dra. Laura A. Haynes resumiu os capítulos de Diamond no "APA Handbook", no seu livro e nas palestras do YouTube, afirmando, "A batalha para refutar a crença 'Nascidos assim e não dá para mudar' terminou, e (Diamond) está dizendo aos activistas LGBT para pararem de promover o mito."

Ao contrário do argumento típico de que os homossexuais "nascem homossexuais", e "é assim que eles são", e que não conseguem mudar, a APA reconheceu oficialmente (em 2011) que a orientação sexual pode mudar. Diamond resumiu achados importantes na sua palestra na "Cornell University" (2013), declarando que pesquisas abundantes têm agora confirmado que a orientação sexual - incluindo a atração, o comportamento e a auto-identidade - são fluídas tanto para os adolescentes como para os adultos de ambos os sexos.

Estas novas alegações chocam de frente com as leis recentes, promovidas pelos ativistas homossexuais e aprovadas por vários estados, banindo a "terapia reparativa", que visa ajudar os pacientes que sofrem de atração homossexual indesejada.

A justificação usada para as leis que banem a "terapia reparativa" é que todas as pessoas que sentem atração homossexual não só são homossexuais nascidos homossexuais, mas também que isso é um fato imutável, e a a "terapia reparativa" (dizem eles) não só é infrutífera como é também cruel. O argumento é mais ou menos assim: "Tu não consegues mudar quem tu és". 

Para além disso, muitos ativistas homossexuais qualificam a sua orientação sexual de "o assunto atual mais importante em relação aos direitos civis", análogo à raça. No entanto, a APA e Diamond refutam este argumento.

O Padre Johannes Jacobse, fundador do "The American Orthodox Institute", qualificou o "correção de curso" de Diamond de "reversão surpreendente" em relação às frequentemente repetidas justificações dos homoeróticos:

O desejo sexual é fluido, o desejo homossexual não está "fixo"; o slogan "nasci assim e não posso mudar" é um mito; os sentimentos não superam a vontade (o comportamento é uma escolha, e as pessoas não precisam agir segundo todos os sentimentos - especialmente no que toca aos sentimentos sexuais); o argumento "nasci assim" é um argumento político e não científico; a orientação sexual encontra-se sujeita à mudança, tal como outros sentimentos.

A ideia de que o que a pessoa sente é o que ela é - o que Deus lhe criou para ser - é falsa. Se a pessoa sente desejos homossexuais, isso não significa que Deus lhe tenha criado homossexual. Se pessoa decide enveredar pelo comportamento homossexual, essa é uma decisão tomada livremente, mesmo que o desejo não o seja. Se a pessoa sente o desejo homossexual mas deseja mudar para uma heterossexualidade normativa, existem evidências abundantes que revelam que tal mudança é de fato possível.

O comentador Hieromonk Mark salientou que esta revelação "tem implicações profundas nas ações políticas dos anos recentes, basicamente invalidando quaisquer apelos feitos à ciência para justificar a legislação recente em áreas relacionadas com a sexualidade, tais como o reconhecimento do "casamento" homossexual, a imposição de acesso aos lavabos com base nos "sentimentos" ou na "auto-identificação" dos indivíduos em torno do seu sexo, e a restrição de liberdade de escolha em torno das opções terapêuticas, especialmente em relação aos menores, nas áreas da atração sexual indesejada, confusão sexual ou disforia."

O Padre Jacobse disse à LifeSiteNews que a admissão de Diamond e da APA "assola as bases dos ativistas homossexuais que alegam que o homossexualismo está embutido na pessoa, da mesma forma que a heterossexualidade o está. O 'nascido assim' já não vai voltar a funcionar"

Em vez disso, a APA descobriu que o desejo sexual é fluído, pode mudar, e frequentemente é isso que acontece. Dito isto, pode-se dizer então que o desejo sexual está fundamentado em algo mais que a genética, e que as questões em torno do que são as divisórias válidas e necessárias no que toca à sexualidade humana - as áreas da lei natural, moralidade, e religião - são muito importantes em moldar as nossas ideias em torno do florescimento pessoal e social.

O Padre Jacobse disse que as implicações da pesquisa de Diamond significa que os terapeutas podem ajudar aqueles que se querem ver livres de atração homossexual não-desejada.

Têm que ser dadas mais considerações às pessoas que podem estar a sentir desejo homossexual indesejado. Antigamente, os conselheiros eram desaconselhados a ajudar os clientes nas suas tentativas de mudar duma orientação homossexual rumo à heterossexualidade natural sob a rubrica da ideologia "nascido assim". Até os estados foram envolvidos ao banirem a "terapia reparativa" (entre outras abordagens) em resposta ao ativismo homossexual.

A realidade dos fatos é que as pessoas mudam o tempo todo, e os conselheiros que têm uma pré-disposição ideológica em favor do homossexualismo deveriam ser excluídos do aconselhamento a clientes que não têm essa pré-disposição, em vez de dissuadirem o cliente de que mudar é algo de anti-natural.

Fonte: http://bit.ly/2dcF5V
Fonte do artigo: Homossexualismo

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

LUIZ HERMÍNIO RESPONDE A PERGUNTAS, DÁ UMA OLHADINHA.

 Temos ouvido você falar em suas pregações sobre uma banalização do meio cristão, no sentido de cantores e pastores que vão participar de eventos e cobram cachês altos. Porque você acredita que essa realidade ainda se mantém? 

Luiz Hermínio: Isso é falta de fé. Às vezes, a igreja local dá 30 mil reais para alguém cantar. O irmão que vem cantar na igreja também precisa de recursos para se manter. Porque atrás daquele irmão que está cantando tem uma esposa, filhos que abriram mão dele. Mas a igreja também é muito avarenta, porque ela investe em prédios e não em pessoas. Às vezes a igreja compra um prédio de 20 milhões de reais e um pastor que está ali dentro está passando necessidade, porque ela não entendeu qual é o destino do recurso. O recurso é para que haja mantimentos e não manutenção. A Bíblia diz: "Trazei todo dízimo para que haja mantimento". Quando ela de mantimentos, fala de pessoas.  
Então é criado um ciclo: "Eu fiquei famoso, Deus me deu uma canção, uma unção, eu tenho que cobrar por isso, porque as pessoas não estão respeitando o que eu carrego". Existe a falta de respeito da igreja local e da pessoa que vai. Às vezes a igreja investe 20 mil reais em um cara para pregar e cantar à noite, mas tem diáconos no seu púlpito passando necessidade, porque não há um consenso coletivo dos recursos. Quem administra é uma minoria, que decide construir prédios. Nós nunca tivemos um evangelho tão crescente na nossa nação e esse crescimento só denuncia a nossa incapacidade de reconhecer o que Deus é. O crescimento denuncia a nossa fraqueza. Nós crescemos e nos tornamos igrejas cheias de gente vazia. Nós procuramos uma igreja grande e Deus procura uma grande igreja.  

A Bíblia é o guia de fé e prática do verdadeiro cristão. Mas há muitos de dentro das igrejas que procuram outras fontes, como auto-ajuda, revelações vazias... Você acredita que isso acontece por falha de quem: pastores ou ovelhas? 

Luiz Hermínio: Nós vivemos hoje em um mundo muito corporativo. A Igreja virou uma empresa. A Bíblia diz que que nós temos que alcançar o favor diante de Deus e dos homens. Nós temos que dar uma resposta para o Céu e para a Terra. Eu tenho que pagar os meus impostos. Com essa corporatividade, a Igreja se transformou em uma organização e não em um organismo. Se somos um organismo nos movemos como pessoas. Mas a Igreja se tornou uma organização. Por exemplo, hoje nós temos 74 pessoas em tempo integral nas igrejas, cerca de 36 funcionários com carteira assinada, com décimo terceiro salário, que às vezes recebem seus salários antes dos vocacionados, que são os pastores, obreiros e ganham por sua vocação, não pelo seu serviço. A Igreja precisa cuidar desses irmãos. Tudo é necessário, cada coisa no seu lugar. O movimento "Coaching" que a gente está inserindo na Igreja é muito importante para os empresários cristãos, mas para o púlpito, tem que ser a Palavra de Deus. Pregue a Palavra! Isto insta em tempo e fora de tempo. O que é pregar fora de tempo? É pregar quando ninguém quer ouvir.  

 Em uma de suas mensagens, você também falou sobre a diferença entre estratégia e revelação. Qual seria a importância de cada uma delas? Elas se complementariam em algum momento? 
Luiz Hermínio: A revelação gera uma estratégia, mas a estratégia não gera uma revelação. A palavra revelação nos traz: revelar + ação. Quando Deus te dá uma revelação, ele está revelando o que Ele vai fazer para você não ficar de fora. Se você recebe uma estratégia de alguém, esta estratégia foi revelada àquela pessoa. De repente ela não é para todo corpo, às vezes ela só para uma cidade. Nós temos o ministério MEVAM, atualmente em 22 nações. Cada nação se move de uma forma. Tem nações que eu chego lá e não abro uma igreja, abro um projeto social, porque a necessidade é dar comida para as crianças, não é juntar o povo dentro de uma igreja. Aí me dizem: "Ah! Mas tem que levar esse povo pro céu". Mas peraí, vamos curar os enfermos que há nela. Jesus disse: "Quando chegar em um lugar, primeiro cure os enfermos que há nele". Às vezes as enfermidades não são só físicas, são emocionais, há pessoas passando necessidade. Eu chego a um local e digo: "Deus vai te dar vitória", mas o cara está passando fome, crianças de sua cidade já morreram de fome. Pessoas de sua família morreram de fome e eu vou chegar para dizer "Jesus te ama". Eu tenho que levar alguma coisa para eles.  
 
Então eu acho que revelação e estratégia funcionam juntas. Mas o problema é que às vezes tem uma revelação e quer enfiar isso goela abaixo para o Corpo de Cristo. "Deus falou para mim!", mas às vezes aquele não é o contexto daquilo para aquele lugar. A Arca de Noé foi uma revelação dada por Deus, mas quando as águas baixaram a Arca não foi mais necessária. Tinha que mudar, porque métodos são relativos ao tempo, revelação não. As revelações são para nós e para nossos filhos para sempre, Deuteronômio 29:29 diz. A revelação não muda. Deus não muda a revelação, Ele muda o modo. Há um tempo e um modo para todas as coisas (Eclesiastes 8:6-7). Há um tempo e um modo. Se eu não entender o tempo, como vou entender o modo? Eu acabo rejeitando o modo. Aqueles homens no caminho de Emaús, em Lucas 24... Eles estavam indo para Emaús, porque eles achavam que Jesus ia transformar, mas não entenderam o tempo e rejeitaram o modo. Jesus teve que entrar no meio deles e dizer: "Incrédulos! Vocês não entendem que era necessário que o Cristo padecesse e fosse crucificado". Então eles reagem: "Ah! É Ele!" e ali Jesus se revela e eles voltam para Jerusalém, ou seja, eles voltam para o tempo exato.  
 
Se você não entender o tempo, você rejeita o modo. Então começam a acontecer coisas ao seu redor e você diz: "O Diabo se levantou", mas não é o Diabo. É Deus te dizendo: "Fica tranquilo! Eu estou fazendo isso agora. Mas como você entende o meu tempo, não vai rejeitar o meu modo".



Portal Guiame

sábado, 29 de outubro de 2016

ABUSO ESPIRITUAL EXISTE ?

Existe abuso espiritual? Pastor diz que sim e mostra sete formas usadas por líderes cristãos 

O livro foi escrito em 1991, mas as regras continuam bastante atuais e visíveis em muitos ministérios brasileiros

Ronald M. Enroth é professor de Sociologia na Westmont College
Ronald M. Enroth, pastor americano, resolveu acompanhar algumas pessoas que se desligaram da Jesus People USA, um grupo religioso dos Estados Unidos, e coletou informações sobre como os pastores faziam pressão psicológica para impedir que o povo deixasse sua congregação.
As atitudes usadas por eles foram marcadas como “abuso espiritual” e foram relatadas em um livro assinado por Ronald que também é sociólogo de religião. Apesar de ser uma pesquisa realizada nos Estados Unidos percebe-se que muitas dessas atitudes são aplicadas nas igrejas brasileiras para impedir que os membros se desliguem e partam para outros ministérios.
O pastor Enrolth listou no livro “Churches That Abuse”, lançado em 1991, sete formas de abuso espiritual praticadas por igrejas evangélicas. Entre elas a distorção da Palavra, a criação de uma liderança autocrática, o sentimento de superioridade em relação ao outros grupos religiosos e o elitismo espiritual.
O pastor Serol, da Igreja Batista da Palavra Viva resumiu As Sete Regas do Abuso Espiritual em seu blog.
Confira:

Distorção da Escritura

para defender os abusos usam de doutrinas do tipo “cobertura espiritual”, distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão, etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são fundamentalistas e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o líder ensina é aceito sem muito questionamento e nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrario do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.

Liderança autocrática

discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos “homens de Deus” de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o “Líder” ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida.
Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome, (seria uma desonra) mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo “pastor Fulano”, “bispo X”, “apostolo Y”, etc. Alguns afirmam crer em “teocracia” e se inspiram nos líderes do Antigo Testamento. Dizem que democracia é do demônio, até no nome.

Isolacionismo

o grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. Eu percebi que a relação com outros ministérios se da com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação), para levar avivamento para os outros ou para arranjar publico para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério.

Elitismo espiritual

é passada a idéia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Biblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem esta em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas o número de discipulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.

Controle da vida

quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, roupas que podem vestir, etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento pro motivos profissionais ou familiares é um pecado grave. Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e meu amigo perdeu o emprego por discordar dessa imoralidade.

Rejeição de discordâncias

não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos lideres. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer critica é sinônimo de rebeldia, insubmissão, etc. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Eu mesmo precisei ouvir xingamentos por mais de duas horas por discordar de posicionamentos políticos da denominação na qual congregava. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as mais fiéis ao original. Os dogmas são sagrados.

Saída traumática

quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, de falta de visão, egoismo, preguiça, comodismo, etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados.
Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, se desligar de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes relacionamentos são cortados e até familias são prejudicadas apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial.